Restrito Técnicas de Radioterapia

Radioterapia convencional

Essa técnica é ainda muito empregada no Brasil e, dependendo da situação clínica, pode ser executada de forma apropriada. O planejamento é executado através da delimitação do volume de tratamento em radiografias simples. A delimitação dessa área é realizada através de conhecimento aprimorado de anatomia topográfica pelo médico. A desvantagem dela é a impossibilidade de visualização do volume alvo e dos tecidos normais. Com isso, a entrega de dose é realizada em grandes volumes, com maior potencial de complicações e impossibilidade de aumentar, em muitas situações, a dose de radiação empregada.

Se bem planejada, a radioterapia convencional pode ser adequadamente utilizada nas seguintes situações clínicas:

. Metástases cerebrais para tratamento de todo o cérebro
. Metástases ósseas
. Tumores de pele
. Tumor inicial de corda vocal
. Tratamentos paliativos

Baseadas em suas Diretrizes, a Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) não recomenda o emprego da radioterapia convencional em regiões onde há órgãos normais e sujeitos a complicações pela radiação. Portanto, as regiões de crânio, pescoço, tórax, abdome e pelve devem receber radiação de forma segura, ou seja, através de planejamentos que utilizam exames de imagem para visualização da distribuição de dose e sistema computadorizados que calculam a quantidade de dose por volume de tecido normal. Para essas situações, a radioterapia conformada é a técnica minimamente recomendada.

ECR

RT 2030